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Agora é que vai ser!

cozinhado por Peixe Frito, em 04.01.19

Pois é! Isto das modas das resoluções de novo ano, não me assistem. Porém, independentemente de ser início do ano, decidi tentar - novamente - que a minha alimentação se tornasse totalmente vegetariana. Porquê? Me perguntam vocês, criaturas. Pois bem, porque eu sigo os princípios da Ayurveda e sei o quanto me sinto bem ao consumir maioritariamente refeições de base vegetariana. No meu dia-a-dia, cada vez consumo menos carne de bitxo, à excepção de peixe que ainda vou ratando. Insisto para que seja vegetariana na maioria das refeições - o que acaba por acontecer no meu aquário - mas também não me armo ao cardo se tiver na casa de alguém e a refeição tiver xixinha afoita a ser trincada. Apenas no meu aquário, faço questão, para mim, de ser maioritariamente vegetariana. Busco e invento muitas receitas mas confesso que muitas que encontro não me tocam no coração - há muitas coisas pouco saudáveis, na verdade - e que às vezes, ainda tenho alguma dificuldade em fazer a minha organização mental de compras para só vegetarianismo e para as receitas. São muitos anos a cozinhar de modo carnívoro, com molhos, natas e cenices dessas, de modo que sou paciente comigo mesma. Cada vez mais, está a ser mais intuitivo.

Pois, onde quero eu chegar com esta conversada toda? O Universo é como é, e ontem dei de trombras - do nada - com o Desafio Vegetariano. Guess what? Hell yeah que me inscrevi. E estou em pulgas para o desenvolvimento da situação.

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De modo que me desejem boa sorte, que adore esta experiência e que finalmente atinja o meu objectivo de ser vegetariana - me perdoando por um deslize ou outro, naturalmente, que ainda possa acontecer.

E, convido-vos a experimentarem também! Porque não? O desafio é de um mês. E passa na brida. Ponderem... Não me vou por para aqui a apelar ao sentimento e tal e os bitxos e a economia e o impacto ambiental.. Nada disso. Para mim, é algo que se sente por nós e não por modas nem por influências externas. Eu, como já dei la miré em cima, quando comecei a integrar a Ayurveda na vida, há uns anos já, tive impactos de várias maneiras em mim. Foi a adaptação a certas plantas, maneiras de ser e estar na vida e a hábitos alimentares. Mas não mudei logo para o vegetarianismo. Observava as respostas do meu corpo à alimentação vegetariana e fui, gradualmente, incluíndo na minha vida. Sim, porque ser-se radical, para mim, é do pior. Não há nada como se ser gradual e sentir em nós, o que nos faz sentir melhor, melhor saúde física, emocional e mental. Tudo é um. E todos se nutrem uns aos outros ou desiquilibram.

Posto isto, era fantástico que acrescentassem às vossas resoluções de ano novo, para quem as têm, a possibilidade de aderirem a um desafio destes. Nem que seja pela experiência. Quem beneficia acima de tudo, são vocês. Quer acreditem, quer não. Se não quiserem alinhar, convido-vos a passarem a palavra, pois quem sabe, não haverá por aí mais alguém como eu e que o Universo anda a congeminar um encontro de terceiro grau com aquilo que andamos a pensar fazer ou mudar em nós.

E assim, lá vou eu, bela e amarela com a ovelhinha amarela!

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Brigadeiros de chocolate

cozinhado por Peixe Frito, em 26.04.18

Happy days <3

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 Não tenham a mínima dúvida que panela de brigadeiro é qualquer coisinha. Desde piquena, que via nas revistas da Turma da Mônica, a Magali a enfardar brigadeiros como se não houvesse amanhã e me perguntava que raio era aquilo? Cá por Portugal, não eram necessariamente famosos e ainda nem havia hábito desse doce demoníaco marcar presença nas nossas festinhas infantis. Pelo que, apenas me restava a imaginação.

Verdade, que anos mais tarde, tirei a barriga de misérias! Deus lembrou-se das minhas preces (que não fazia, mas fica a intenção) de choramingar por brigadeiros e estes começaram a dar o ar da sua graça, por aí. Santa mãe Peixa, que me comprava sempre um mega brigadeiro quando ia a um determinado café, com o qual eu me regalava até à quinta casa.

Adulta, decidi não depender de ninguém, nem de Deus, nem da mãe Peixa nem do homem do café que às vezes tinha os brigadeiros esgotados! Vai de andar à cata de uma receita de brigadeiros que me enchesse as medidas! -  literalmente e perigosamente, pode mesmo encher as medidas, fazendo a roupa encolher por magia. A culpa é da máquina de secar, que encolhe as roupas todas, a desgraçada, é agora dos brigadeiros. Injustiça!

Um dos doces pelos quais eu sou mais conhecida, é mesmo pelos brigadeiros. (juuuura? Ia-se lá imaginar isso - dizem vocês)

São mega simples de fazer. Apenas precisam de alguma paciência de deixarem a massa cozinhar correctamente e muita mas muita força de vontade! Resistam a meterem uma colher na panela e tragarem aquilo tudo até o último suspiro da panela, queimando a língua e tudo (vale a pena... vale a pena!!). Não façam como uma amiga que tive, que nem deixou a massa espessar e depois disse-me: Ó Peixa... devo ter-me enganado nas doses. Aquilo não dava para fazer bolinhas! e eu: Quanto tempo cozinhaste a massa? Ah... erm... não resisti muito tempo... ao fim de cinco minutos já me apetecia comer brigadeiros e tirei a panela do lume.

Pois bem meus queridos, não há milagres. Tudo leva o seu tempo.

 

Sim, sei que não é uma receita saudável, mas vá... Uma gordice de tempos a tempos, mega calórica, faz bem à alma, ao colesterol (que aumenta), aos diabetes (que disparam) e ao coração (que lhe pode dar um fanico de emoção por algo tão divinal).

 

Brigadeiros de chocolate

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(imagem "pedida" emprestada daqui) 

 

Ingredientes:

3 colheres de sopa de chocolate / cacau em pó

1 colher de sopa de manteiga amolecida

1 lata de leite condensado média

Confetis de chocolate q.b.

Manteiga q.b.

 

Como se faz?

Atar tudo e botar ao fumeiro!

'Tou a brincar. Vamos lá!  - até porque como se ataria o leite condensado Peixa? Dahhhh

 

Em lume brando, coloca-se o leite condensado. Adiciona-se o chocolate em pó, mexendo bem para não ganhar grumos e junta-se a manteiga. Uma bela mexidinha, para tudo ficar bem misturado e ficamos ali... a mexer pacientemente a massa até esta cozer. Sempre em lume brando. Como saber se está pronto? Eu gostava de dar um tempo, talvez uns 10 minutos mas meus queridos do coração, tudo depende. É fácil de ver quando a massa está no ponto, fica espessa, cola às costas da colher de pau, se passarmos com a colher de pau no meio da panela atravessando a massa, ela faz o ponto estrada. Ou até quando a mexemos, em volta da panela, ela despega bem da panela. Uma coisa que costumo perguntar a quem me pede a receita, é se alguma vez comeu papas de farinha maisena ou de farinha amparo. E porquê? Fica aquela espessura típica dessas papas, por cima. Exemplo:

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(imagem gamada daqui)

Não com tanto ar "emborrachado", mas daquele género... entendem? Conseguirão perceber perfeitamente, quando chegar ao ponto.

Depois, é só colocar numa travessa a arrefecer, para não queimarem os dedinhos. Tentem que seja num recipiente raso, para arrefecer mais rápido e para ser mais fácil para fazer as bolinhas - há quem use duas colheres e vá fazendo as bolinhas mas olhem... mariquices dessas não resultam comigo e vai à mão mesmo.

Quando a massa tiver arrefecido, somente untem as mãos com manteiga para o brigadeiro não aderir e vão formando bolinhas, que depois passam por confetis de chocolate e reservam em forminhas de papel. Colocar no frigorífico depois de feitos.

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Et voilá!

Espero que gostem... que eu adorooooo!!

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"Pudim" de chia e matcha

cozinhado por Peixe Frito, em 11.04.18

Como com muitas coisas na vida que eu aprecio do coração de degustar, o chá verde matcha é sem dúvida algo que se encontra no meu top 5. Encontram-se receitas maravilhosas com este ingrediente. Confesso que ao início fiquei renitente: "eish, fazer receitas com matcha. Deve ser um belo desperdício de chá e deve ficar uma bela nhanha." Não podia estar mais enganada em relação a isso. Já experimentei uma receita "minha", inspirada por algo que vi aí pela net: muffins de chá verde matcha com nozes picadas. Acreditem, irão amar como eu. Posteriormente, postarei essa receita e logo me dirão.

 

Agora, um pouco sobre o matcha.

Consiste num chá verde, originário do Japão, e é apresentado sob a forma de um pó esverdeado. 
Os chás são ótimos aliados da perda de peso. Durante muito tempo, um dos mais consumidos para atingir esse objetivo foi o chá verde, devido às suas propriedades termogénicas, ou seja, de aceleração do metabolismo. 
O matcha, assim como o chá verde e o chá preto, é extraído da planta camellia sinensis. A diferença entre os tipos de chás extraídos dessa mesma planta são elementos como a fermentação e maturação das folhas. O matcha é obtido a partir das folhas mais jovens do chá verde, originadas de plantações protegidas da exposição solar. Após recolha, as folhas são trituradas muito lentamente num moinho de pedra, até que estejam reduzidas a pó.
O pó é mais concentrado que os outros chás provenientes da camellia sinensis, ou seja, possibilita resultados mais rápidos. Para além de ajudar no emagrecimento, o matcha tem outros efeitos positivos no organismo, como na redução dos níveis de colesterol, na prevenção do cancro, entre outros.

(fonte)

E alguém sabe os seus benefícios? 

1) Efeitos calmantes: a alta concentração de L-teanina no Matcha é uma aliada e tanto para combater o stress mental e psicológico.

2) Vitalidade: sabe aquele vigor de que precisamos eventualmente no meio da tarde, quando bate um sono? O Matcha tem alto poder revitalizante, ajudando na concentração. 

3) Protege a saúde: uma chávena de Matcha contém 10 vezes mais antioxidantes do que a mesma quantidade de chá verde a granel de alta qualidade. O que significa que estamos diante de uma bebida que é um poderoso reforço na luta contra os radicais livres, que provocam o envelhecimento precoce. 

4) Poder diurético: o Matcha contribui para a diminuição da retenção de líquidos no nosso organismo, o que é uma ajuda e tanto para eliminar inchaço em várias partes do corpo.

5) Sacia a fome: devido à presença de um antioxidante que estimula a libertação de uma hormona chamada CCK (colecistocinina), a bebida ajuda a enviar ao nosso cérebro a informação de que o estômago está cheio e conferir a sensação de saciedade.

(fonte)

Quanto a mim, eu consumo-o mesmo porque adoro aquele sabor típico e porque sou uma cházeira assumidíssima. Não foi necessariamente pelas propriedades terapêuticas: mas se faz bem, melhor ainda!

 

E a receita Peixa, gaja?

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(foto palmada daqui)

Antes de tudo devo adverter queeeee tenham moderação a ingerir as sementes de chia. Por muitas propriedades belas e amarelas que elas tenham, nunca devem ser consumidas sem serem "ensopadinhas" primeiro, dado que podem inchar dentro do vosso organismo e entupir os canais digestivos, especialmente o canal excretor... se é que me entendem. Okay, é preciso abusarem na chia mas ainda assim, sempre demolhadas primeiro, está bem? Segundo, o excesso de consumo de chia, pode originar em constipações intestinais e diarreias. Bem como dores abdominais. Por isso pessoal, é muito benéfica, mas moderada. Nada de comer chia diariamente como se fosse um snack.

 

Posto isto, vamos lá então falar da receita. Para mim, é ideal para ir consumindo nos lanchinhos durante o dia: a meio da manhã ou a meio da tarde. Há quem goste de comer ao pequeno almoço, é como tudo: vocês logo sentirão quando é para vocês a altura do dia para fincarem o dente a este "pudim" de chia e matcha. E em relação aos ingredientes, não são obrigados a usar tudo vegetariano ou vegano. Dá para adaptar conforme a vossa alimentação. O importante é dar-se um resultado que apreciem e seja saudável.

 

Pudim de chia e matcha

 

Ingredientes

1 chávena de leite (soja/amêndoa/côco/vaca)

2 colheres de sopa de agave (pode ser mel/stévia/açúcar)

1 1/2 colher de sopa de chá verde Matcha em pó

1/4 chávena de sementes de chia

 

Numa pequena taça, misture o matcha com o leite, mexendo bem para não ficar com grumos. Adicione o agave (mel/stévia/açúcar) e misture bem. Junte as sementes de chia, dê uma mexidinha e coloque nos recipientes finais de consumo. Deixe repousar de um dia para o outro - fazer à noite e no dia seguinte de manhã já está pronto a levar uma trinca. Pode colocar topping: seja fruta fresca a gosto, como mirtilos, framboesas, morangos, granola e muesli a frutos secos como nozes, passas, cajus ou até côco ralado - Dica: frutos secos são sempre consumidos ou demolhados ou tostados, para permitir uma melhor absorção dos nutrientes pelo nosso organismo.

Eu costumo fazer esta receita sem ser com matcha por vezes, substituindo o matcha por côco ralado.

Obs.: Não coloquem este "pudim" a cobrir totalmente o recipiente final pois as semente hidratam e incham. Certifiquem-se sempre que deixam espaço para não transbordar o conteúdo depois de demolhadas.

E usem recipientes pequenos. Tipo boiãozinho de fruta. Dada a situação do consumo excessivo da chia.

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(imagem palmada daqui)

 

Et voilá! Espero que gostem!!

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Como é o meu caso, pois está claro!

cozinhado por Peixe Frito, em 12.03.18

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Eu e o meu amigo seitan.

cozinhado por Peixe Frito, em 28.02.18

Semana passada, fui a um restaurante vegetariano em Lisboa, que me encheu o coração. Já conheci vários, até de diferentes nacionalidades, mas nenhum como este. Veggie-chicha como sou, fiquei absolutamente abismada com o facto de me sentir tão feliz ao comer comidinha vegetariana sem sequer pensar que havia ali algum defeito, quer em relação a texturas ou confecção, mas mais ainda por não ter sentido a mínima sensação de dúvida de que iria comer daquilo para o resto dos meus garbosos dias, sem sentir uma ponta de saudade de comer carne. Sim... aconteceu-me dessa magnitude. Há anos que sou veggie-chicha, sem me converter totalmente ao vegetarianismo, e acho que este era o boost que necessitava para o fazer na totalidade e sem medos do que seja (não que houvessem, é apenas expressão).

Pois bem, sempre tive algumas cabeçadas valentes com o seitan. Ora exagerava no raio dos temperos ora não digeria bem o dito bichano. Chegou um dia, após tempos de insistência de o confeccionar de quinhentas maneiras, o deixei de lado. Até semana passada, entrar naquele restaurante demoníaco, que me fez voltar à carga com o seitan.

Verdade seja dita, que as receitas vegetarianas evoluíram e muito nos mais recentes anos e cada vez mais há opções de receitas fantásticas, coisa que há 15 anos não era tão fácil. Pelo menos, para mim.

Andei a cuscar e decidi fazer as pazes com o seitan. Encontrei esta receita que me parece maravilhosa. Aviso de antemão que palmei a foto do site, está bem? Fica aqui a receita para alguém experimentar, se se sentir tentado:

 

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Seitan ao estilo Mongol

 

Ingredientes:

 

Para o molho:

2 colheres de sopa molho de soja

2 colheres de sopa açúcar granulado, coco ou açúcar mascavo orgânico

1/4 chávena de água

2 colheres de sopa água fresca

1 colher de chá amido de milho

 

Para o saltear:

50grs a 200grs de seitan cortado às tirinhas

2 colheres de sopa amido de milho

2 colheres de sopa óleo vegetal

2 dentes de alho picados

1 colher de chá gengibre fresco ralado

2-3 pimentas secas / malaguetas, divididas ao meio (opcional)

2 cebolinhas, cortadas em pedaços de 2 cm

 

Para servir:

Macarrão de arroz ou arroz cozido

 

A receita:

 

Faça o molho mexendo o molho de soja, o açúcar e 1/4 de chávena de água  juntos numa tigela pequena. Mexa o amido de milho e a água gelada juntos numa chávena pequena. Reserve.

Escorra o seitan e descarte o líquido. Coloque a massa de milho numa tigela média e adicione as tiras de seitan. Mexa para envolver o seitan com a mistura.

Cubra o fundo de uma frigideira grande com óleo e coloque em fogo médio-alto. Adicione o seitan de modo a cobrir o fundo da frigideira e evitando que se sobreponham os pedaços. Cozinhe até que as tiras estejam douradas e com as pontas ligeiramente fritas,durante cerca de 4-5 minutos. Mexa e cozinhe 4-5 minutos mais, até que as tiras estejam douradas e fritas em ambos os lados. Retire o seitan da frigideira e transfira para um tabuleiro revestido com papel de cozinha. Diminua o fogo para médio. Adicione o alho, o gengibre e as pimentas / malaguetas secas na frigideira. Salteie 2 minutos, até as pimentas / malaguetas escurecerem um pouco e se começar a notar uma fragrância do salteado. Adicione novamente o seitan na frigideira com o molho, mistura de amido de milho e cebolinhas. Mexa algumas vezes para misturar bem e cozinhar uniformemente e cozinhe apenas até que o molho se torne muito grosso, cerca de 2 minutos.

Coloque o macarrão de arroz cozido ou o arroz numa tigela e cubra com o seitan. Sirva imediatamente.

 

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Bom apetiteeeeeee!

 

 

Fonte

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Ora cá vai a primeira...!

cozinhado por Peixe Frito, em 03.01.18

Ah pois é! Primeira partilha de receita do ano. Ironicamente não é vegetariana eheh Porém, uma receita que ao tempo queria experimentar e ainda não tinha feito. Aparte de não ter tirado fotos - desculpem os leitores (se existem) mas eu não tenho grandes tendências de andar de máquina fotográfica ou telemóvel em punho a tirar fotos a mim ou a tudo que se mexa ou a tudo o que faço - irei ter esse factor em consideração no próximo(s) post(s). Assim sendo, a foto é mesmo roubada do site onde fui tirar/inspirar a receita.

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 E tomara a mim, conseguir cozinhar algo com ar tão esplêndido e digno de ser emoldurado!

Qual a receita? Já devem estar vocês a bufar.

Pois, é assim. A receita é Salmão com molho de soja.

Nada podia ser tão básico e simples do que esta receita. Até um preguiçoso se mexe para a fazer.

 

Ingredientes:

- Lombos de Salmão (eu usei daqueles lombinhos congelados que descongelei previamente)

- 1 colher de sopa de molho de soja

- 1 colher de sopa de açúcar mascavado ou amarelo (usei amarelo. Só depois de tudo feito é que encontrei o mascavado a espreitar lá na prateleira)

- 1 colher de sopa de óleo vegetal (azeite foi o que usei. na próxima, sésamo)

- Cebolinho a gosto

- Orégão a gosto

- uma pitadinha de sal (com o molho de soja até não convém exagerar)

- Água q.b. (um pouquinho mesmo só para não tornar o molho de soja tão intenso)

 

Colocar as postas de salmão a marinar no molho feito com o molho de soja, óleo vegetal, açúcar, ervas aromáticas, sal e água, durante duas horas.

Agora, das duas uma: ou grelham o salmão depois de marinado ou colocam no forno a assar (180ºC) durante uns 10 minutos, envolto em papel vegetal, também sem a marinada. Um embrulhinho catita, colocamos num recipiente de ir ao forno e lá vai ele assar.

Podem adicionar espargos para assarem em conjunto com o salmão, por exemplo.

A acompanhar, eu fiz massa com o intuito de desfiar o salmão e misturar na massa, sem grandes coisas.

 

Obs.: Como tudo, há variantes da receita. Aliás a acima é uma variante minha eheh

Nas ervas aromáticas podem por alecrim e pimentas, se preferirem. E adicionar sumo de meio limão e sumo de meia laranja, à marinada, retirando a água.

Ter sempre em mente que o salmão é um peixe rico e "godinho", mas passa do ponto com facilidade ou se a posta for muito grossa, pode enjoar, pelo que limão é sempre boa aposta para cortar precisamente essa gordurita do bichito.

Bom proveito!

 

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Hell yeah!

Como se a minha fritadeira do coração não me bastasse e após ter criado um segundo blog de... de...! coisas que penso, lá dizem que à terceira é de vez e decidi criar este novo espaço, por um simples motivo:

Cada vez mais, tento e dedico-me a cozinhar comida vegetariana ou mais saudável possível - se bem que não resisto a uma boa sopa de feijão, confesso! - e gosto muito de navegar pela net, à procura de receitas para testar e integrar na minha vida. Por vezes não é fácil, seja pelos ingredientes que as próprias receitas saudáveis têm - assim umas coisas esquisitóides de vez em quando - seja porque me dão extremo trabalho a cozinhar e eu não me apetece naquele dia, mas não quero confort food - além de que no dia a seguir, necessito de levar marmita para o trabalho.

A ideia é ir partilhando por aqui receitas que vou encontrando e que acho interessantes para quem têm as mesmas questões que eu - ou não. Naturalmente que eu sou eu e não prometo que não saia alguma bardajada pelo meio do post, mesmo sendo uma receita.

Depois não digam que não avisei.

Dito isto, nasceu "As formigas não gostam de canela". Para quem lê a fritadeira, não se deve ter admirado minimamente por eu ter adoptado este nome, mesmo não tendo o mínimo sentido para um blog de receitas. Se bem que fala de canela. E de formigas - há quem coma formigas! Os papa-formigas, por exemplo. Bem visto bem visto, até têm tudo a ver com receitas.

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