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e eu sou uma Peixe Frito com tendências a roçar o vegetarianismo, fora os dias em que não resisto a uma costoleta de vitela grelhada na brasa
Pois é! Isto das modas das resoluções de novo ano, não me assistem. Porém, independentemente de ser início do ano, decidi tentar - novamente - que a minha alimentação se tornasse totalmente vegetariana. Porquê? Me perguntam vocês, criaturas. Pois bem, porque eu sigo os princípios da Ayurveda e sei o quanto me sinto bem ao consumir maioritariamente refeições de base vegetariana. No meu dia-a-dia, cada vez consumo menos carne de bitxo, à excepção de peixe que ainda vou ratando. Insisto para que seja vegetariana na maioria das refeições - o que acaba por acontecer no meu aquário - mas também não me armo ao cardo se tiver na casa de alguém e a refeição tiver xixinha afoita a ser trincada. Apenas no meu aquário, faço questão, para mim, de ser maioritariamente vegetariana. Busco e invento muitas receitas mas confesso que muitas que encontro não me tocam no coração - há muitas coisas pouco saudáveis, na verdade - e que às vezes, ainda tenho alguma dificuldade em fazer a minha organização mental de compras para só vegetarianismo e para as receitas. São muitos anos a cozinhar de modo carnívoro, com molhos, natas e cenices dessas, de modo que sou paciente comigo mesma. Cada vez mais, está a ser mais intuitivo.
Pois, onde quero eu chegar com esta conversada toda? O Universo é como é, e ontem dei de trombras - do nada - com o Desafio Vegetariano. Guess what? Hell yeah que me inscrevi. E estou em pulgas para o desenvolvimento da situação.
De modo que me desejem boa sorte, que adore esta experiência e que finalmente atinja o meu objectivo de ser vegetariana - me perdoando por um deslize ou outro, naturalmente, que ainda possa acontecer.
E, convido-vos a experimentarem também! Porque não? O desafio é de um mês. E passa na brida. Ponderem... Não me vou por para aqui a apelar ao sentimento e tal e os bitxos e a economia e o impacto ambiental.. Nada disso. Para mim, é algo que se sente por nós e não por modas nem por influências externas. Eu, como já dei la miré em cima, quando comecei a integrar a Ayurveda na vida, há uns anos já, tive impactos de várias maneiras em mim. Foi a adaptação a certas plantas, maneiras de ser e estar na vida e a hábitos alimentares. Mas não mudei logo para o vegetarianismo. Observava as respostas do meu corpo à alimentação vegetariana e fui, gradualmente, incluíndo na minha vida. Sim, porque ser-se radical, para mim, é do pior. Não há nada como se ser gradual e sentir em nós, o que nos faz sentir melhor, melhor saúde física, emocional e mental. Tudo é um. E todos se nutrem uns aos outros ou desiquilibram.
Posto isto, era fantástico que acrescentassem às vossas resoluções de ano novo, para quem as têm, a possibilidade de aderirem a um desafio destes. Nem que seja pela experiência. Quem beneficia acima de tudo, são vocês. Quer acreditem, quer não. Se não quiserem alinhar, convido-vos a passarem a palavra, pois quem sabe, não haverá por aí mais alguém como eu e que o Universo anda a congeminar um encontro de terceiro grau com aquilo que andamos a pensar fazer ou mudar em nós.
E assim, lá vou eu, bela e amarela com a ovelhinha amarela!
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